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União de entidades de classe permite vacinação de mais de 90% de farmacêuticos e técnicos laboratoriais do Amapá

Depois de muita luta e uma união de esforços entre os Conselhos Federal (CFF) e Regional (CRF-AP) de Farmácia e do Sindicado da Categoria (Sinfar), os profissionais farmacêuticos e técnicos laboratoriais do Amapá finalmente começaram a ser imunizados contra a covid-19.

Na quarta-feira (24), 174 profissionais de Macapá receberam a 1ª dose do imunizante AztraZeneca/Fiocruz. A vacinação ocorreu durante todo o dia na sede do CRF-AP, no bairro Santa Rita, região central da capital.

Entre os profissionais, estavam farmacêuticos que atuam na rede privada e trabalham em farmácias e drogarias. Além deles, outros profissionais que atuam na rede pública e ainda não haviam sido imunizados também foram contemplados com a vacina.

A vacinação foi possível por meio do diálogo entre o presidente do CRF-AP, Dr. Márcio Silva; os Conselheiros Federais de Farmácia, Dr. Carlos André Sena e o Dr. Marlisson Rêgo, bem como o presidente do Sinfar, Dr. Otávio Eutiquio, com a subsecretária de Vigilância em Saúde do município de Macapá, Nayma Picanço.

A vacinação, feita por uma equipe da Prefeitura Municipal de Macapá (PMM), ocorreu de 9h às 13h, por faixas etárias.

O conselheiro federal Dr. Carlos André Sena afirmou que com essa ação, mais de 90% da categoria em linha e frente foi vacinada.

Ele enfatizou que o censo feito com esforço das três entidades foi fundamental para as negociações pela imunização avançassem.

“A partir do momento que nós sabíamos quantos precisavam das doses, ficou mais fácil argumentar com os gestores pois, assim, eles puderam fazer uma previsão de reserva dentro do Plano Estadual como grupo prioritário de saúde que os farmacêuticos são”, evidenciou o Sena.

Já o Conselheiro Federal de Farmácia, Marlisson Rêgo, informou que os profissionais, principalmente os que atuam em farmácias e drogarias precisavam ser imunizados, pois muitos deles chegaram a ser contaminados, já que lidavam diretamente no atendimento ao paciente.

“Nos primeiros sintomas, muitos pacientes procuravam primeiro as farmácias e quem os atendia? Os farmacêuticos. Por isto, muitos foram infectados, mas se recuperaram e voltaram às atividades, voltando a se arriscar. p
Por isso não medimos esforços para viabilizar a vacinação dos profissionais”, destacou o conselheiro Marlisson.

O presidente do CRF-AP informou que agora as tratativas para imunizar os profissionais de outros municípios continuam. Eles correspondem a quase 10% do total de farmacêuticos e técnicos de linha de frente que atuam no Amapá.

“Conseguimos avançar nas etapas de vacinação tanto do segmento público quanto do privado na Região Metropolitana de Macapá e Santana, que é onde mais de 90% do nosso contingente de profissionais atua. Isso tudo foi fruto de um intenso trabalho de muito diálogo e várias horas de reuniões para sensibilizar a gestão pública e garantir o direito de imunização prioritária para estes profissionais. A união das entidades representativas da categoria foi fundamental para o sucesso desta ação. Agora já estamos concentrados em resolver a situação dos profissionais os outros municípios. Vamos chegar a 100% desses trabalhadores imunizados”, assegurou o Dr. Márcio Silva.

O CRF-AP vai convocar os profissionais vacinados em breve para a segunda dose da AztraZeneca/Fiocruz – que também já está garantida pela Prefeitura de Macapá.

Comunicação CRF-AP

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